De norte a sul do país, junho é o mês das festas juninas. Muita música, dança, confrontos, comida boa e alegria caracterizam o festejo que chegou ao Brasil, ainda no período colonial, pelos portugueses e também por meio de povos descendentes de outras nacionalidades: chineses, espanhóis e franceses, por exemplo, que com o passar dos anos foram se misturando e transformando os costumes dos brasileiros.
A festa possui características diferentes em cada região do Brasil.
No Nordeste, tem sua origem em elementos do sagrado, reinventados pela cultura popular e redesenhados no espaço urbano.
Todo mês de junho é consagrado aos santos, com festas e celebrações de arraiá em todas as partes. Os estilos musicais predominantes são: forró e zabumba.
Na região Norte, festas, bandeirinhas, balões e quadrilhas dividem espaço com a festa do Boi-Bumbá. A festividade tem início em junho com as comemorações a Santo Antônio e termina apenas em dezembro com São Benedito.
Em alguns estados do Centro–Oeste, as festas juninas se misturam com tradições dos países da fronteira, principalmente com o Paraguai. As comidas típicas desta região são os pratos feitos à base de milho. A música sertaneja e a Polca Paraguaia são os principais estilos musicais da região no festerê.
Formada pelos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, a Região Sudeste possui uma ampla diversidade cultural, ricamente influenciada pelas culturas africana, indígena, europeia e asiática. A dança da quadrilha, comidas à base de milho, arroz e amendoim, brincadeiras e balões marcam a comemoração de São João.
A festa junina na região Sul valoriza os elementos regionais e a figura do caipira. Para tornar as festas de São João mais agradáveis, cada estado insere seus traços culturais. Os trajes usados nesta região, em especial no Rio grande do Sul, diferem-se dos usados nas regiões Nordeste e Norte. O regionalismo está expresso no uso das bombachas e vestidos rendados.