28/04/2016
Saúde - Edição 417
Dia Internacional do Trabalho Entenda a Síndrome de Burnout
Viva com mais saúde e menos estresse
Os anos 90 trouxeram novas tecnologias e um forte aumento no ritmo de produção. O número de horas extras cresceu, a pressão sobre o trabalhador se intensificou e as pessoas, além de trabalhar mais, não se desligam mesmo quando estão em casa, pois continuam trabalhando por meio do computador. O resultado da equação menos lazer e mais trabalho é o estresse.
Segundo Clovis Cechinel (CRM 20828 /RQE 16487) médico do setor da Medicina do Trabalho e integrante do corpo clínico do Laboratório Alvaro, um dos maiores causadores de doenças ligadas ao trabalho é o estresse. “Dentro do ambiente de trabalho, em níveis muito altos, ele pode ocasionar o que chamamos de Síndrome de Burnout”, revela.
Também conhecida como Estresse Ocupacional ou Síndrome de Esgotamento Profissional, a doença é um distúrbio psíquico causado por esgotamento físico e mental intenso associado ao trabalho. Segundo pesquisas feitas pela International Stress Management Association, associação que desenvolve pesquisas sobre o estresse, cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros são portadores da doença. Os profissionais mais vulneráveis à síndrome são aqueles extremamente exigentes e perfeccionistas, e que não medem esforços para atingir bons resultados, vinculando sua autoestima ao sucesso no trabalho. Quando o desempenho não é reconhecido, o desejo de realização se transforma em compulsão e advém o adoecimento.
O especialista aponta que a síndrome pode causar hipertensão, depressão, irritabilidade exagerada, impaciência, falta de concentração, falhas de memória, perda de qualidade das relações pessoais, queda de produtividade profissional, sintomas físicos de estresse como cansaço e mal-estar em geral, dentre outros.
Em um primeiro momento é preciso observar fatores como falta de vontade de ir trabalhar e sintomas físicos como dores nas costas, pescoço e coluna, sem causas específicas. Em um segundo momento, começa a se deteriorar o relacionamento com outras pessoas. “Daí surgem doenças psicossomáticas, como alergias e picos de hipertensão. Detectados esses sintomas é bom procurar imediatamente ajuda medica”, diz o médico.
Nos casos mais graves, além do acompanhamento médico, podem ser necessários a prescrição de medicamentos e o afastamento temporário do trabalho. Alguns sintomas físicos devem ser tratados e observados. “A pessoa tem que aprender a interpretar suas emoções e seu comportamento de modo adequado, refletir sobre como lidar de uma maneira melhor com sua vida. Assim, tende a evitar recaídas”, ensina. Além disso, separar tempo para o lazer e a prática de exercícios físicos pode ajudar no controle de sintomas. A empresa também pode ajudar criando ações para favorecer um bom clima corporativo e propiciando condições adequadas ao desenvolvimento das atividades diárias.
Os anos 90 trouxeram novas tecnologias e um forte aumento no ritmo de produção. O número de horas extras cresceu, a pressão sobre o trabalhador se intensificou e as pessoas, além de trabalhar mais, não se desligam mesmo quando estão em casa, pois continuam trabalhando por meio do computador. O resultado da equação menos lazer e mais trabalho é o estresse.
Segundo Clovis Cechinel (CRM 20828 /RQE 16487) médico do setor da Medicina do Trabalho e integrante do corpo clínico do Laboratório Alvaro, um dos maiores causadores de doenças ligadas ao trabalho é o estresse. “Dentro do ambiente de trabalho, em níveis muito altos, ele pode ocasionar o que chamamos de Síndrome de Burnout”, revela.
Também conhecida como Estresse Ocupacional ou Síndrome de Esgotamento Profissional, a doença é um distúrbio psíquico causado por esgotamento físico e mental intenso associado ao trabalho. Segundo pesquisas feitas pela International Stress Management Association, associação que desenvolve pesquisas sobre o estresse, cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros são portadores da doença. Os profissionais mais vulneráveis à síndrome são aqueles extremamente exigentes e perfeccionistas, e que não medem esforços para atingir bons resultados, vinculando sua autoestima ao sucesso no trabalho. Quando o desempenho não é reconhecido, o desejo de realização se transforma em compulsão e advém o adoecimento.
O especialista aponta que a síndrome pode causar hipertensão, depressão, irritabilidade exagerada, impaciência, falta de concentração, falhas de memória, perda de qualidade das relações pessoais, queda de produtividade profissional, sintomas físicos de estresse como cansaço e mal-estar em geral, dentre outros.
Em um primeiro momento é preciso observar fatores como falta de vontade de ir trabalhar e sintomas físicos como dores nas costas, pescoço e coluna, sem causas específicas. Em um segundo momento, começa a se deteriorar o relacionamento com outras pessoas. “Daí surgem doenças psicossomáticas, como alergias e picos de hipertensão. Detectados esses sintomas é bom procurar imediatamente ajuda medica”, diz o médico.
Nos casos mais graves, além do acompanhamento médico, podem ser necessários a prescrição de medicamentos e o afastamento temporário do trabalho. Alguns sintomas físicos devem ser tratados e observados. “A pessoa tem que aprender a interpretar suas emoções e seu comportamento de modo adequado, refletir sobre como lidar de uma maneira melhor com sua vida. Assim, tende a evitar recaídas”, ensina. Além disso, separar tempo para o lazer e a prática de exercícios físicos pode ajudar no controle de sintomas. A empresa também pode ajudar criando ações para favorecer um bom clima corporativo e propiciando condições adequadas ao desenvolvimento das atividades diárias.